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terça-feira, 17 de abril de 2012

Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL 2011) – Parte V


Cresce o número de mamografias realizadas no País


Pesquisa do Ministério da Saúde mostra que 73,3% das brasileiras fizeram o exame nos últimos dois anos

Pesquisa do Ministério da Saúde revela que a proporção de brasileiras que se submeteu ao exame de mamografia nos últimos dois anos subiu para 73,3%. No ano de 2006, esse índice era de 71,2%. O levantamento também mostra bons resultados quanto à prevenção ao câncer de colo do útero: nos últimos três anos, cerca de 80% das brasileiras fizeram o exame de citologia oncótica, mais conhecido como “papanicolau”.

Leia tabela com dados.

Ouça mais sobre o tema na 
Web Rádio Saúde.

Os números são da última pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011). O estudo retrata os hábitos da população brasileira e é uma importante fonte para o desenvolvimento de políticas públicas de saúde preventiva. Foram entrevistados 54 mil adultos em todas as capitais e também no Distrito Federal, entre janeiro e dezembro de 2011.

Ainda de acordo com o Vigitel 2011, quanto mais baixa a escolaridade da mulher, menor é a frequência da realização dos dois exames. O percentual das entrevistadas com mais de 12 anos de estudo que fizeram a mamografia foi de 87,9%, quase 20 pontos percentuais a mais do que as mulheres com até oito anos de escolaridade (68,5%). Já em relação ao papanicolau, 89,6% das mulheres com 12 ou mais anos de estudo realizaram o exame, 12,7 pontos percentuais a mais do que as mulheres com até oito anos de escolaridade (76,9%).


Ações

Em março de 2011, o governo federal lançou o Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo de Útero e de Mama. O programa prevê ações de fortalecimento da rede de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama e do câncer de colo de útero, que receberão investimentos de R$ 4,5 bilhões até 2014.

O Programa Nacional de Qualidade em Mamografia (PNQM), lançado em março deste ano, tem o objetivo de estruturar um programa nacional de monitoramento da qualidade dos serviços de diagnóstico por imagem que realizam mamografia tanto no Sistema Único de Saúde quanto na rede privada.

No ano passado, o Sistema Único de Saúde (SUS) ampliou em 22% os recursos para assistência oncológica no país. O Ministério da Saúde fechou o ano com investimento de R$ 2,2 bilhões no setor – em 2010, o valor foi de R$ 1,8 bilhão. Esse aumento de investimento serviu para ampliar e qualificar a assistência aos pacientes em hospitais públicos e privados que compõem o SUS, especialmente para os tipos de câncer mais frequentes, como fígado, mama, linfoma e leucemia aguda.

O Programa Nacional de Controle do Câncer de Mama prevê ampliar a cobertura de mamografia em mulheres de 50 a 69 anos, aumentar o percentual de mamografia de qualidade e aumentar a proporção de mulheres com diagnóstico de câncer que iniciam tratamento em até 60 dias – reduzindo a mortalidade.

A maior parte das ações está prevista na Portaria Nº 530 que estabelece o Programa Nacional de Qualidade em Mamografia (PNQM). O objetivo é estruturar um programa nacional de monitoramento da qualidade dos serviços de diagnóstico por imagem que realizam mamografia tanto no Sistema Único de Saúde quanto na rede privada.


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